HÁ MALES QUE...

Qualquer pessoa, que acompanhe diariamente o cenário político nacional e internacional, automaticamente perde o direito de permanecer ingênuo. Não é possível, não tem cabimento algum, deixar de perceber os movimentos e os lances cotidianamente lançados no grande jogo de poder global.

Ao contrário do que muitos alardearam na década de 1990, o comunismo não morreu. Como animal esperto, fingiu-se de morto para depois recuperar-se. Rússia e China, Cuba e Venezuela, Bolívia e Argentina, estão sofrendo na mão dos socialistas. O comunismo, esta praga condenada desde sempre pela Igreja, continua a vitimizar milhões de pessoas.

O Brasil passou, ao longo de cinco séculos, por inúmeras dificuldades políticas e econômicas. Nunca, porém, nosso país encontrou-se tão polarizado e, por quê não dizer, dividido. Toda divisão é ruim e serve ao diabo. Entretanto, pode ter ao menos um aspecto positivo: fica cada vez mais nítido quem é joio e quem é trigo no terreno nacional e mundial.

Há males que vêm para bem, afirma o ditado. Poisé. Só não percebe quem quiser. De um lado temos os que defendem o livre-arbítrio, a liberdade de ir e vir, o direito de expressar seus pensamentos e verbalizar suas idéias. Na outra banda temos aqueles que cerceiam as liberdades individuais, de todo tipo, usando como argumento o sanitarismo e o cientificismo, os "deuses" da atualidade.

Por pior que seja o cenário, temos facilitada a tarefa de identificar quem é ou não parte da turma do mau-caratismo. Infelizmente, também fica muito fácil perceber quem é alienado ou não. Com mais tristeza ainda, percebemos a sutileza existente entre os que são idiotas úteis, como diria Lênin, e os que covardemente aderem ao coletivismo totalitário embutido no marxismo cultural.

Num jogo qualquer, a primeira regra é saber a qual time cada um pertence. Os brasileiros estamos cansados de saber quem é contra ou a favor do real progresso do nosso país. Não importa o que a grande mídia, vendida e comprada, diga. A Verdade está nas ruas, na vida do povo, nos lábios dos mais pequeninos.

Brasileiros e brasileiras em breve precisarão decidir se este nosso país é um Brasil de escravos ou de libertos. A liberdade da alma é a que mais importa. Porém, a liberdade civil é também um dom valioso a ser decidido. Deus não nos criou para sermos vítimas de nenhum tipo de escravidão, seja espiritual ou social.

A Igreja tem o dever de se posicionar nesse momento. A omissão é um pecado tão grave quanto aliar-se aos agentes do comunismo. Pela grande confiança, que os fiéis e a opinião pública em geral, têm nas lideranças religiosas, deve-se levar ao povo uma mensagem profética. Nem que por causa disso percam-se algumas cabeças, à semelhança do que aconteceu a João Batista e a Paulo Apóstolo.

A Igreja tem o dever imperativo de permanecer ao lado da Verdade, sem se conformar ou adequar com os poderes mundanos. Continuaremos sofrendo perseguições, restrições e violências, extra e intra muros. De tudo isso o próprio Deus será Juiz. A sentença depende da postura e da ação de cada um diante do Altíssimo.

Caprichemos ainda mais na oração e na conversão diária. Somos fracos, mas Deus nos fortalece. Somos nada, mas Deus é o nosso tudo. Por ora o demônio faz a festa, mas chegará a hora em que o Cristo Salvador virá cobrar a conta de tanta maldade e opressão, tanto do diabo quanto de seus seguidores.

Eu sei de que lado estou. Eu sei em quem confiei. E você?

Deus continue abençoando e iluminando a consciência de todos nós.

Amém!

(Pe. Sala é jornalista e escritor, professor e teólogo, membro da Academia Ituana de Letras)

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